A tragédia ocorreu na área rural do município de Guajará-Mirim no final da noite de quarta-feira (18), após o crime o filho foi para sua casa dormi.
Mizael Nunes Nogueira, de 29 anos, conhecido pelo alcunha de “Preto” chegou pela manhã de quarta-feira ao sítio Divino Espírito Santo, localizado no Ramal do Pompeu, no km 42, próximo ao Rio Ouro Preto, onde residia seu pai, irmão e madrasta. Com intuito de retirar açaí, Preto passou a beber cachaça por volta das 10h na companhia de seu pai, Pedro da Costa Nogueira, de 53 anos, conhecido por “Pedrinho” e de sua madrasta. Por volta das 20h40min Preto pegou a sua motocicleta e saiu para comprar cerveja em um comércio próximo na localidade. Após ingerirem bebida, o filho passou a irritar o pai, quando Guilherme Histon da Silva Amorim, de 18 anos, filho de Pedrinho e irmão de Preto, pediu para o pai ir para o quarto a fim de acabar com a discussão. Por volta das 23h Preto insistiu na discussão, empurrou a porta que estava sendo segurada pela madrasta, o pai saiu e deu de frente com o filho que pegou uma faca em cima de uma mesa e golpeou o braço esquerdo e próximo ao peito do pai que morreu alguns segundos depois.
Preto impediu que o seu irmão Guilherme saísse na moto em busca de socorro, ameaçando o mesmo de morte. Abasteceu o veículo na tentava de fugir, mas a cerca de 30 metros da casa o filho caiu, momento em que a faca ficou jogada ao solo. Chegando a cidade deixou a motocicleta na casa de um amigo, seguiu para sua residência situada Avenida 08 de Dezembro, 4951, bairro Próspero, e foi dormir. Por volta das 03h chegou à informação ao comissariado de plantão da Polícia Civil que de imediato acionou a equipe do Serviço de Investigação e Captura (Sevic), que foram até a residência de Preto e deram voz de prisão, conduzido a Delegacia. Os policiais ainda foram até o Ramal do Pompeu onde depararam com o corpo da vítima que após a realização da perícia no local foi conduzido ao necrotério do Hospital Regional.
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Mizael Nunes Nogueira, vulgo “Preto". |
Segundo Mizael, ele, o pai e a madrasta teria consumido substância entorpecente além das bebidas alcoólicas, o motivo da briga teria sido banal. Durante interrogatório, o acusado ao verificar as imagens do corpo do pai passou a chorar e afirmar que estava arrependido. O delegado Milton Santana após realizar os procedimentos legais encaminhou o acusado ao presídio que agora está a disposição da justiça.
Fonte: Omamore
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